Emsella
O enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico e a incontinência urinária representam problemas de saúde que impactam negativamente na vida diária de homens e principalmente das mulheres.
Um estudo publicado em abril de 2021, na Female Pelvic Medicine & Reconstructive Surgery, compara a eficiência da terapia eletromagnética focal de alta intensidade (HIFEM/EMSELLA) e eletroestimulação para o tratamento da IU associada ao enfraquecimento da musculatura pélvica.
Noventa e cinco mulheres foram consideradas para o estudo
As pacientes sintomáticas receberam tratamento com a cadeira EMSELLA ou eletroestimulação. Foram 10 sessões da EMSELLA programadas 2 a 3 vezes ou em dias alternados, em caso do tratamento ser feito com eletroestimulação. A avaliação do tratamento foi feita com ultrassom transperineal tridimensional pré e pós-tratamento. Além disto, utilizou-se um questionário validado para verificar a melhora clínica.
As mudanças estatisticamente significativas da integridade do assoalho pélvico foram observadas apenas no grupo que recebeu a tecnologia HIFEM, da EMSELLA. Além disso, este grupo obteve maior nível de melhora no questionário Índice de Incapacidade do Assoalho Pélvico quando comparado com o grupo que recebeu eletrolestimulação (52% e 18% respectivamente; P < 0,001). Substancialmente menor número de pacientes do grupo EMSELLA relataram perda de urina após o tratamento.
Os resultados superiores da EMSELLA neste estudo podem ser explicados pela penetração profunda do campo eletromagnético de alta intensidade na região pélvica, resultando em maior ativação dos músculos pélvicos. Ao contrário, os aparelhos elétricos podem não ser capazes de envolver todo o assoalho pélvico com estímulos de intensidade suficientes. Devido à sua aplicação superficial, os eletroestimuladores perdem a maior parte da energia emitida na superfície e apenas uma fração atinge os tecidos profundos.